A costa da cidade de Fortaleza, com edificações em quadras,
verticalizadas, e com atendimento de um grande publico para o lazer, a
comercialização de objetos artesanais, mercado para o pescado, e serviços
diversos, alem de um fluxo intensivo de veículos esta sendo motivo de estudo
para um ensaio urbano que sem alterar os usos, propõe o ordenamento urbano
no aterramento da baia. Deste modo engordando a faixa de areai, para o lazer do
banho, como fazendo uso de uma linguagem arquitetônica e urbana inovadora.
O conceito básico da intervenção concentrou-se nos princípios de um
projeto que trouxesse a recreação aos habitantes e visitantes, numa cidade com
fortes carências de espaços livres como acomodações esteticamente correta ao
comercio tradicional, praticado na faixa de praia.
O projeto tem mais como notável, a característica de um “parque marítimo
urbano” com privilégio da aproximação da área urbana mais adensada, alem das
edificações hoteleiras.
Esse é o cenário que o autor fez uso, para propor o novo espaço urbano,
com concepção inovadora, e uma arquitetura original, e ecologicamente correta,
alem de interferir no sistema viário, na cenografia do mobiliário, e comunicação
visual urbana, sendo acrescido ao projeto um forte elo ao paisagismo de costa,
explorando as palmeiras como elemento de verticalização, e jardins ornamentais
com detalhe da composição colorida.
O conjunto de todos os elementos do projeto, concorrem para a melhor
harmonização dos espaços propostos em volume e arte, dispostos segundo uma
ordem que sugere, movimento, ritmo, cadência, onde a horizontalidade permite a
integração com a paisagem edificada existente.
O projeto apresentado, em síntese, graficamente caracteriza a nova
paisagem para Fortaleza, cada vez mais com maior importância no cenário
nacional.